quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Tudo sobre Alter do Chão - Sairé

Alter do Chão - Sairé
O Sairé é a mais antiga manifestação da cultura popular da Amazônia. A tradicional festa acontece há mais de 300 anos, mantendo intacto o seu simbolismo e essência. Sua origem remonta às missões evangelizadoras dos padres Jesuítas com os índios da Amazônia. Conta a história que em suas evangelizações os jesuítas envolviam música e dança.
O símbolo do Sairé é um semicírculo, de cipó torcido, envolvido por algodão, flores e fitas coloridas. No centro do semicírculo estão três cruzes e no topo dele uma outra, que juntas representam o mistério da Santíssima Trindade e no topo um só Deus. A imagem da pomba, que representa o Espírito Santo, também faz parte do adorno.
O estandarte segue à frente da procissão, carregado por uma mulher, que na tradição é chamada da Sairapora. Nos dias da festa, ele é fincado na areia da ilha que se forma no período da seca na principal praia de Alter do Chão, certamente repetindo o que faziam os índios para saudar os portugueses.

Até meados do século passado, o folclore tinha significado puramente religioso. Hoje, a comemoração une o sagrado e o profano. É festejado no mês de setembro com um ritual religioso, durante o dia, culminando com a cerimônia da noite, quando são feitas ladainhas e rezas. Depois, vem a parte profana da festa, com shows artísticos e apresentações de danças típicas e pelo confronto dos botos Tucuxi e Cor de Rosa, ponto alto da comemoração.

Ao longo dos anos, a comemoração foi ganhando novos contornos, com outros valores folclóricos sendo acrescentados pelos moradores da vila de Alter do Chão, que descendem dos índios Borari. Carimbo, puxirum, lundu, desfeiteira, camelu, desfeiteira, lundu, valsa da ponta do lenço, marambiré, quadrilha, cruzador tupi, macucauá, cecuiara e outras que marcam a riqueza de ritmos e a cultura da festa.

Na festa do Sairé os elementos religiosos e profanos caminham lado a lado. Ela começa no hasteamento de dois mastros enfeitados, seguido de ritual religioso e danças folclóricas desempenhadas pelos moradores da vila. No último dia, sempre uma segunda-feira, ocorrem a “varrição da festa”, a derrubada dos mastros, o marabaixo, a quebra-macaxeira e a “cecuiara”, espécie de almoço de confraternização. A programação termina à noite, com a festa dos barraqueiros.
Por Rosane Volpatto

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